Ao longo da semana observamos a repercussão negativa da abordagem superficial feita pelos apresentadores e comentarista no folhetim matutino Bom Dia Brésil quanto a concessão do porte de armas das Guardas Municipais ter sido conquistada no Poder Judiciário. Assistindo a melancólica contribuição e após ter conseguido deletar um comentário postado neste blog, embaralhado-me nas contas, sem salvá-lo prostei-me frustrado encontrando fôlego para tentar observar, se o leitor permitir, além de um lugar comum, também aspectos, saliências não exploradas do contexto apresentado.
Enfim, creio poder afirmar que a criatura superou o criador. Explico, trata-se do fato do ator Wagner Moura, quem dá vida ao Capitão Nascimento na película Tropa de Elite, ter encaixado tão bem sua interpretação no papel que amealhou uma legião de fãs pelo mundo afora. Do personagem ficcional guardo a firmeza no olhar, os gestos precisos, sem excessos, a voz clara e grave, não deixando margem de dúvida do significado e propósito de sua liderança. Adotada a técnica teatral na forma precisa e concisa preencheremos com conteúdo: as leis... as doutrinas... mais leis, decisões judiciais, experiências, objetivos, metas, pretensões, princípios... quando se fizer necessário.
Enquanto aquele ser, já titubeante em outro programa da mesma emissora o Altas horas ao falar sobre drogas, expos um sorriso amarelo, forçado sobre um tema que requer até do mais leigo jornalista uma pesquisa prévia, cuidadosa, não rasteira, ciceroneia Chico Pinheiro, este deveria continuar com seu programa musical na TV paga, do que imiscuir-se em assunto sério de forma tão temerária, jocosa diria, como se estivesse em um Sarau. Não bastando a proposta jornalística de meio dia da emissora: LEVEZA, afinal é o almoço; adotá-la também logo de manhã. Assim teríamos receitas e não informações robustas, técnicas, equilibradas e democráticas, proponho emendar com o programa de Ana Maria Braga. Acredito que no papel de jornalista, ainda o prefiro como Oficial da Gloriosa a despeito de sua coragem exacerbada em ocorrências. Sinto saudades de âncoras tal qual Maria Lídia, Herodoto Barbiero, ambos da era CBN, discorriam com desenvoltura e sabedoria.
Existe uma grande diferença, não concorrência, mas metodologia de trabalho. Há uma grande obra chamada Vernônia ganhadora do prêmio Pulitzer em que aborda pessoas em situação de risco, resultou num grande filme com Meril Strep e Jack Nicholson. A partir dai Ilustro mencionando um dos programas: A proteção ao cidadão em risco. Quando já dispomos de referências, ora dos agentes diretamente protegidos nesta ação, ora das equipes mais experientes, para isto denominamos preparo, planejamento e não improvisação ou amadorismo. Saliento que o primeiro contato, quando não realizado imediatamente pelos Guardas Civis, tem grande chance de prosperar. Pois, ao contrário o GCM não vê a PSR como inimigo, não se refere depreciativamente, sabe negociar, não o chama de "vagabundo" como já presenciei travando esta abordagem em conjunto com outra corporação e destaco ainda o grande aporte de contingente nestas operações. O que fazem com 20 (vinte) conseguimos com 03 (três). Este é outro lugar comum leitor. Superestimados, não! Simplesmente pode haver a eficiência dos envolvidos, uma equipe comprometida em sintonia com seu propósito e significado (deja vu). Da outra parte excesso de preciosismo.
Temos sempre novos desafios, estar diante de uma platéia, de milhões de pessoas, ou somente a sua equipe, te expõe em demasia, dar cara a tapa não é para qualquer pessoa, ser do BOPE ou ter sua identidade ferida e depois resignar-se sem protesto não é para qualquer um. Ser um lider não é fácil, representa mais trabalho, responsabilidades assumidas, estudos. Conhecer seu mister. Somos parceiros desde que destituídos de visões maniqueístas, reacionárias, dogmas estritamente militares devem ser abandonados, pois ao se afirmar a inutilidade de alguem podemos estar afirmando a própria , pois em quantas ocasiões um militar se já não comandou, ensinou, treinou ou integrou uma Guarda Municipal, recíproca verdadeira. Quem não quiser este ônus, pede para sair, envergonhar-se, ...ou simplesmente chorar debaixo de uma viatura.
Enfim, creio poder afirmar que a criatura superou o criador. Explico, trata-se do fato do ator Wagner Moura, quem dá vida ao Capitão Nascimento na película Tropa de Elite, ter encaixado tão bem sua interpretação no papel que amealhou uma legião de fãs pelo mundo afora. Do personagem ficcional guardo a firmeza no olhar, os gestos precisos, sem excessos, a voz clara e grave, não deixando margem de dúvida do significado e propósito de sua liderança. Adotada a técnica teatral na forma precisa e concisa preencheremos com conteúdo: as leis... as doutrinas... mais leis, decisões judiciais, experiências, objetivos, metas, pretensões, princípios... quando se fizer necessário.
Enquanto aquele ser, já titubeante em outro programa da mesma emissora o Altas horas ao falar sobre drogas, expos um sorriso amarelo, forçado sobre um tema que requer até do mais leigo jornalista uma pesquisa prévia, cuidadosa, não rasteira, ciceroneia Chico Pinheiro, este deveria continuar com seu programa musical na TV paga, do que imiscuir-se em assunto sério de forma tão temerária, jocosa diria, como se estivesse em um Sarau. Não bastando a proposta jornalística de meio dia da emissora: LEVEZA, afinal é o almoço; adotá-la também logo de manhã. Assim teríamos receitas e não informações robustas, técnicas, equilibradas e democráticas, proponho emendar com o programa de Ana Maria Braga. Acredito que no papel de jornalista, ainda o prefiro como Oficial da Gloriosa a despeito de sua coragem exacerbada em ocorrências. Sinto saudades de âncoras tal qual Maria Lídia, Herodoto Barbiero, ambos da era CBN, discorriam com desenvoltura e sabedoria.
Existe uma grande diferença, não concorrência, mas metodologia de trabalho. Há uma grande obra chamada Vernônia ganhadora do prêmio Pulitzer em que aborda pessoas em situação de risco, resultou num grande filme com Meril Strep e Jack Nicholson. A partir dai Ilustro mencionando um dos programas: A proteção ao cidadão em risco. Quando já dispomos de referências, ora dos agentes diretamente protegidos nesta ação, ora das equipes mais experientes, para isto denominamos preparo, planejamento e não improvisação ou amadorismo. Saliento que o primeiro contato, quando não realizado imediatamente pelos Guardas Civis, tem grande chance de prosperar. Pois, ao contrário o GCM não vê a PSR como inimigo, não se refere depreciativamente, sabe negociar, não o chama de "vagabundo" como já presenciei travando esta abordagem em conjunto com outra corporação e destaco ainda o grande aporte de contingente nestas operações. O que fazem com 20 (vinte) conseguimos com 03 (três). Este é outro lugar comum leitor. Superestimados, não! Simplesmente pode haver a eficiência dos envolvidos, uma equipe comprometida em sintonia com seu propósito e significado (deja vu). Da outra parte excesso de preciosismo.
Temos sempre novos desafios, estar diante de uma platéia, de milhões de pessoas, ou somente a sua equipe, te expõe em demasia, dar cara a tapa não é para qualquer pessoa, ser do BOPE ou ter sua identidade ferida e depois resignar-se sem protesto não é para qualquer um. Ser um lider não é fácil, representa mais trabalho, responsabilidades assumidas, estudos. Conhecer seu mister. Somos parceiros desde que destituídos de visões maniqueístas, reacionárias, dogmas estritamente militares devem ser abandonados, pois ao se afirmar a inutilidade de alguem podemos estar afirmando a própria , pois em quantas ocasiões um militar se já não comandou, ensinou, treinou ou integrou uma Guarda Municipal, recíproca verdadeira. Quem não quiser este ônus, pede para sair, envergonhar-se, ...ou simplesmente chorar debaixo de uma viatura.